Gestão de compras: cálculo de material para a confecção de móveis

Gestão de compras: cálculo de material para a confecção de móveis

Gestão de compras saiba como calcular o material para confecção de móveis

É muito importante saber fazer a gestão de compras da sua marcenaria. Ter material em excesso para um projeto é um problema, pois significa desperdício e um custo mais alto de produção.

Pior ainda é o contrário: faltar matéria-prima para a conclusão de um móvel, o que gera atrasos e possíveis reclamações bem justificadas de clientes.

Neste artigo, vamos dar dicas de como fazer uma boa gestão de compras e calcular com exatidão o material que será usado na confecção de um móvel.

Antes da gestão de compras, o projeto

Por menor que seja o móvel, é importante ter um projeto no papel para fazer uma boa estimativa do material que será necessário para a sua confecção. Essa é a base de uma boa gestão de compras.

Tentar estimar a quantidade de material para um móvel no ‘olhômetro’ é uma receita para o fracasso. Nenhum marceneiro realmente profissional se arrisca dessa forma. O certo é fazer a gestão de compras formal, lembrando de separar as suas finanças pessoais das da empresa sempre.

Você pode fazer o desenho do projeto manualmente no papel ou, se preferir, usar um software de projeto de móveis para ter tudo no computador. A vantagem de usar o software é que ele já faz todo o cálculo de materiais para você, incluindo parafusos, dobradiças, puxadores e outros detalhes.

Independente da forma escolhida, com o projeto feito fica mais fácil entender exatamente o que será realizado e quanto de material será preciso.

Calculando o material do projeto

Com o projeto concebido, é hora de listar todos os materiais que serão necessários para ele, como madeiras, revestimentos, vidros e fechaduras. No software, quase tudo será calculado automaticamente, mas, ainda assim, é preciso atenção com itens como lixas, ceras e tapa-poros.

Uma recomendação é ter em estoque desse tipo de material secundário que não é personalizado e precisa estar em todo tipo de trabalho. Lixas e pregos, por exemplo, não são tão caros e, dependendo do andamento da produção, a quantidade pode variar um pouco.

A maior dificuldade está no cálculo da madeira e dos derivados de madeira como MDF e aglomerado.

Essas matérias-primas são vendidas em placas e marceneiro nenhum vai querer ter estoque de uma madeira que não vai usar: além do tamanho grande da placa, cada cliente tem preferência por um tipo de madeira específica, e ela pode, literalmente, mofar se ficar esquecida na marcenaria.

No papel, a dica é pegar o projeto e transferir o desenho de cada peça para um desenho da placa, já imaginando como será realizado o corte.

Vale lembrar mais uma vez que no software tudo isso é feito automaticamente, mas o conhecimento do processo é bom para quem for mais minucioso e quiser conferir a conta.

Por fim, lembre-se que enquanto no MDF e outros derivados a medida padrão é o metro quadrado, na madeira maciça ainda se usa muito o metro cúbico, considerando a altura como terceira dimensão do corte — é preciso atenção para não confundir essa parte.

Com esse cálculo elaborado, a gestão de compras e formação do orçamento fica fácil: não haverá nem desperdício nem falta de matéria-prima para executar o projeto.

E você, como faz a gestão de compras na sua marcenaria? Conte as suas dicas para a gente na seção de comentários abaixo!

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